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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Quem olha de longe, nem enxerga mais a água da barragem DNOS. O reservatório que fica no Bairro Campestre do Menino Deus é um dos cartões postais de Santa Maria. Mas, onde era para ter água, está seco. A vegetação já cresce em algumas áreas e até animais pastando aparecem por lá. As rachaduras no solo expõem ainda mais a situação. A barragem está a mais de quatro metros abaixo do nível normal, que é 11 metros e 80 centímetros.
style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Além do DNOS, Santa Maria também é abastecida pela barragem Rodolfo Costa e Silva, que fica em Val de Serra, interior de Júlio de Castilhos. Ela é maior, tem 28 metros de altura e está cerca de 5 metros abaixo do normal.
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O DNOS representa cerca de 25% do abastecimento de Santa Maria, enquanto a Rodolfo Costa e Silva os outros 75%. Apesar do baixo nível, a Corsan garante que não tem risco de desabastecimento na cidade. No entanto, a companhia pede que a população faça uso consciente de água.
As duas barragens diminuem cerca de 30 centímetros por semana. Para que aconteça uma normalização, são necessárias chuvas regulares, bem distribuídas, durante alguns meses.